quarta-feira, 22 de julho de 2015

Step by step.

Arthur vem ensaiando seu primeiro passinho faz algum tempo. Logo que entrou na creche, ele aprendeu a engatinhar, e daí para frente ele virou um furacão. Antes, ele ficava sentadinho brincando no canto que eu arrumei para ele na sala. Agora a sala já ficou pequena para as necessidades desbravadoras dele. E mesmo antes que eu pudesse comemorar as primeiras 'engatinhadas', ele já aprendeu a usar os móveis para se apoiar e sair andando. No dia que fomos para Floripa, respectivo levou as malas para a sala a fim de que pudéssemos nos organizar para sair, e o pequeno viu ali a oportunidade da vida dele. Foi até a mala menor e saiu andando pela sala agarrado nela, feliz pela possibilidade de não precisar se limitar aos cantos do cômodo onde ficam os móveis. Imagina o que seria de nós se colocássemos esse menino num andador. Palavras do respectivo. Não tem como não concordar. Se engatinhando ele já dá uma canseira, prefiro nem imaginar o dia que ele vencer a gravidade e tiver equilíbrio suficiente para sair correndo por aí sem precisar apoiar seus bracinhos em algum lugar. Oh well, you know what? Screw it! Para quem acompanha dia a dia o desenvolvimento do seu pequeno e vê ele se encorajando aos poucos a soltar a mão por alguns segundo a mais do que da última vez, fica fácil deixar de lado qualquer receio, abraçar a causa e torcer ansiosamente para que venham logo os dias em que ele te fará correr meia maratona atrás dele.
Minha mãe vem ensaiando seu primeiro passinho faz algum tempo. Sim ela já sabe andar há algumas décadas. Mas enquanto meu pequeno tenta aprender a sair caminhando por aí sem se apoiar em lugar nenhum, ela tenta criar coragem para tornar comerciáveis as habilidades dela. Faz tempo que nós incetivamos, e ela enfim decidiu aceitar encomendas de outras pessoas que não as próprias filhas. E como vovó coruja que se apaixonou pelas artes produzidas para os seus netinhos (aqui e aqui), ela resolveu se dedicar exclusivamente a enxovais de bebês. Eu que acompanhei de perto todo o desenvolvimento, tudo que ela já produziu, o tanto que ela já se dedicou a aprender coisas novas e a aperfeiçoar as antigas, só posso ficar aqui na torcida de que esse primeiro passinho leve ela a correr mil maratonas. E que logo logo ela consiga estar andando sem apoios, realizando o sonho de trabalhar apenas com o que ela ama. Aliás, tamo junto nessa meta mãe!
Ladies and Gentlemen, Oli.Tillmann.

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